sexta-feira, 15 de junho de 2012

OS VINGADORES



Marvelmaníaco que sou, não perderia jamais ao filme do título deste arquivo e fui para lá pronto para assistir a mais uma obre cheia de porradas e destruição onde os americanos, como sempre, vencem no final. Mas, para minha surpresa, consegui tirar algumas reflexões sobre gestão de pessoas e que quero compartilhar com vocês.
 
O filme conta a estória de um grupo de super heróis com poderes e/ou habilidades extraordinárias para fazer parte de uma brigada de proteção a ataques de forças com as quais o poderio bélico americano não estivessem apto a enfrentar. A partir daí, Nick Fury, agente da SHIELD, uma divisão secreta do Departamento de Defesa, vai recrutar seus soldados. Ele trás Tony Stark (Homem de Ferro) que, apesar de ser um criador de armamentos de mão cheia, tem um perfil de playboy narcisista e arrogante e que pensa que sabe tudo. Se junta a ele Steve Rogers (Capitão América) um herói da segunda guerra mundial que ficou congelado por décadas quando seu avião caiu em combate. O próximo candidato é Bruce Banner (Hulk) um brilhante cientista que quando enfurecido se transforma no monstruoso Hulk e esmaga tudo que estiver pela frente. Thor, O Deus do Trovão da mitologia nórdica, é o outro membro do grupo. Chega ao grupo uma ex espiã da antiga União Soviética, Natasha Romanoff (Viúva Negra) que, como toda espiã, sorrateira e cheia de artimanhas. Para finalizar, temos Clint Barton (Gavião Arqueiro), que anteriormente era um vilão que se regenerou
 
Feitas as apresentações vamos ao que interessa. Como vocês puderam notar, o grupo foi formado de uma mais do que heterogênea gama de personalidades que poderíamos resumir em um Narcisista, um Veterano, um Troglodita, um Deus, uma Espiã e um Ex Bandido. Como gerenciar todos estes egos e buscar tirar o que de melhor eles podem dar em busca de um objetivo comum. Lembrando que, apesar de ter caído sob um encanto de Loki, o vilão da estória, Gavião Arqueiro "vira a casaca" no meio do filme, desvirando depois.
 
Pus-me a refletir. Quantas vezes eu, e também vocês leitores, gerenciaram ou participaram de um grupo que tinha, senão todos, pelo menos alguns personagens com traços de personalidade parecidos. Tem o Narcisista que se acha sempre o melhor, o Veterano que insiste se utilizar as mesmas ferramentas e táticas de antigamente sem se modernizar, um Troglodita que acha que tudo se resolve na porrada, um que se acha um Deus, um que é cheio de truques a artimanhas e outro que você tem certeza que joga no outro time?
 
Pois é. Este foi o desafio que nosso "Gerente" foi obrigado a realizar. Recrutar, treinar, motivar e gerenciar um grupo como este. E o resultado foi bom, apesar do estrago. Para mim, pelo menos, foi um delicioso momento de reflexão. Recomendo que assistam o filme com esta lente e tirem suas conclusões.